A tradução: arte ou ofício?

Ferramentas como especializações, workshops, dicionários, glossários, CAT tools, editores de textos, salas de reuniões virtuais, armazenamento em nuvem, marketing digital, dentre tantas outras, fazem parte da mochila de trabalho fundamental e constante da nossa vida tradutória, através das quais vamos colocando um tijolinho de cada vez rumo ao aperfeiçoamento nesse belo ofício.

E o talento, esse componente especial que muitas vezes parece ser o que transforma o ofício em arte? Sem dúvida, muitas pessoas nascem com o dom das palavras, mas isso também é treinável: que tal embarcar em uma oficina de escrita criativa, de poesia, sobre algum momento histórico, escritores/as, etc., ou mesmo atrever-se a algumas aulinhas de dança para chacoalhar as ideias de vez em quando e descobrir novas possibilidades de expressão?

Integrando os recursos técnicos e a sensibilidade, não precisamos temer a inteligência artificial porque ela é… artificial! E, para falar com gente, bom mesmo é ser gente. E que melhor lugar para desenvolver o ofício da tradução, trabalhando a técnica e o talento de forma equânime, do que um centro que já leva a Arte no nome próprio? A tradução é arte e ofício. Uma ponte construída com a sólida base do conhecimento e ornamentada com a flexível unicidade de cada tradutor/a… Desde o A de “ajudar” até o Z de “Zoom”: conhecemos toda a terminologia necessária para traduzir sonhos em realidades! Para mim, é uma grande alegria fazer parte da família ¡QuijoTe!, que não para de crescer e ainda vai dar muito trabalho… Em todos os sentidos!!

 

Autora: Raquel Cirne – Junho de 2023.